As rotas de fuga são o meio pelo qual os ocupantes de edificações se deslocam durante um episódio emergencial, a fim de saírem do local atingido por fogo, calor ou fumaça com segurança, dos mais diversos pontos da propriedade, independente do ponto inicial de incêndio.
Além disso, essas rotas são o caminho utilizado pelo Corpo de Bombeiros para alcançar o ponto atingido, permitindo a realização das ações necessárias de salvamento ou combate. Na perspectiva de uma ação rápida e segura, minimizando danos, o acesso deve ser facilitado e ocorre por meio das saídas de emergência ou escadas de segurança utilizadas para evacuação de emergência.
Dessa forma, essas rotas devem seguir normas, de modo a facilitar e tornar o trabalho do Corpo de Bombeiros e o processo de evacuação o mais rápido e eficaz possível. Portanto, o número de saídas de emergência difere de edificação para edificação, de acordo com o tipo de ocupação, altura, dimensões e características da construção. Ainda, as normas impõem uma distância máxima a percorrer entre o ponto mais distante do pavimento e a saída, o qual é definido também com base no modelo de edifício, e a localização das portas, que devem oportunizar aos ocupantes a escolha da melhor rota e mais próxima.
Já a taxa de ocupação influencia fatores como a largura das escadas de emergência, a qual deve atender todos os ocupantes, possibilitando a evacuação rápida e segura, em tempo hábil.
No que diz respeito as portas de fuga, devem ser mantidas fechadas, sem tranca, com mecanismo de fechamento automático, devem abrir no sentido do fluxo dos ocupantes, a fim de prevenir acidentes, e devem ser à prova de fumaça, corta-fogo ou ambos, com largura mínima de 0,8m segundo a Instrução Técnica n°02/2018 do Corpo de Bombeiros.
Não obstante, a adequação da estrutura não é suficiente e é imprescindível um sistema de iluminação de emergência (sinalização de rota de fuga) adequado, que propicie iluminação suficiente para permitir a saída fácil e segura dos ocupantes para o exterior em caso de interrupção da luz local, sendo assim utilizado baterias ou motogeradores; e garantir também a execução das manobras de interesse da segurança e intervenção de socorro executadas pelo Corpo de Bombeiros. Há dois tipos de iluminação:
- De balizamento: indica as rotas de fuga, orientando a direção e sentido que as pessoas devem seguir;
- De aclaramento: ilumina as rotas, de modo que os ocupantes não tenham dificuldade de transitar por elas.
A iluminação dessas rotas é de suma importância e precisa ser feita de maneira adequada seguindo um planejamento que pode ser elaborado facilmente com o auxílio de uma empresa credenciada, como a Hiper Fire Extintores de incêndio, que possui profissionais especializados que irão elaborar a sinalização de rota mais segura de acordo com o ambiente a ser instalado.
Referência: BRASIL. SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA. POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 02/2018 – Conceitos básicos de segurança contra incêndio. São Paulo: Polícia Militar do Estado de São Paulo, 2018.